sexta-feira, 21 de março de 2008

Amo você, amor

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Rose Mori

Amo você, amor,

com esse seu jeitinho irreverente

de adentrar o coração

sem ao menos bater à porta,

sem ser convidado

mas que exige

que a porta permaneça aberta

para poder sair a qualquer hora,

pois não suporta se sentir aprisionado.

Amo você, Amor,

com essa sua inconstância constante,

que vai de um extremo a outro

com a mesma intensidade

e nem por isso deixa de ser verdadeiro.

que num instante enleva a alma

e ao mesmo tempo a deixa

suspensa entre a dúvida e a certeza.
Amo você, Amor,

que com apenas um leve roçar

estremece o corpo e o invade de desejos

que, às vezes satisfaz,

e que às vezes sente prazer em negar.

Queria falar mais

deste amor que sinto por você, Amor,

mas me faltam palavras

porque só sei sentir você,

só sei viver você.

E hoje você está fazendo falta em minha vida,

porque saiu e ainda não retornou...

Choro sua ausência!

quero você de volta à minha vida,

mesmo que seja só em visita...

Venha, por favor!

Segure minhas mãos,

acaricie meus cabelos,

meu rosto, meu corpo,

me vire do avesso,

me faça vibrar,

me faça insone, insegura,

contraste meus sentimentos,

eu não me importo!

Faça de mim o que quiser,

porque amo você, Amor

e é tudo o que sei fazer na vida!
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