sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Terreno de um coração

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(sem menção do autor)

Para entrar no terreno de um coração
é preciso ter o mapa que nos mostre
as armadilhas,
os atalhos,
os abismos...

Ao pisar no terreno de um coração
é preciso ter muita calma
para não destruir as flores,
para não se perder nos amores,
nos amores por ele vividos,
nos amores por ele sonhados,
idealizados...

Pois um coração é assim:
às vezes é o labirinto
do qual não conseguimos sair,
às vezes é o portal fechado
que não nos deixa entrar!

Há que se ter muito cuidado
quando alguém nos abre a porta do seu coração.

Cuidado para saber entrar,
e, se necessário, saber sair...

Sem destruir, sem derrubar.
E plantar uma bandeira,
no maior monte, escrito assim:

- Estive aqui,
fiz e fui feliz!!!
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Muito mais que palavras

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(sem menção do autor)

Muito mais que palavras
Que simples palavras,
soltas ao vento.
Muito mais que fantasias,
que imaginação
Quero te sentir,
com meus cinco sentidos
Ver-te... Tocar-te...
Sentir teu cheiro...
Ouvir-te falar...
Sentir teu gosto...
Ter teu prazer, e te ter
Eu quero mais.
Tocar tuas costas com
a ponta dos meus dedos
Sentir o cheiro de teus cabelos,
Do teu gozo...
Quero te dar o meu paladar.
Tocar teus lábios, com paixão..
Tesão. Amor.
Minha língua envolvendo e tua.
Te sugando, te lambendo
Quero te entrelaçar
com minhas coxas,
Cavalgar sobre seu corpo.
Eu quero mais, muito mais
Que palavras soltas ao vento...
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Dá-me tua mão!

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(Sirlei L. Passolongo)

Dá-me tua mão...
Siga comigo esse amor
Se entregue ao nosso
momento...
Vem!
Ama-me! Com toda força
do sentimento.

Dá-me teu beijo
Sinta o nosso desejo
Se entregue ao
sabor do tempo
Vem!

Ama-me! Por fora
e por dentro.

Dá-me teu amor
Sinta o meu coração
Se entregue a
nossa felicidade
Vem!
Ama-me!
Além da eternidade.
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O CAVALINHO E A BORBOLETA

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Silvana Duboc

(Qualquer semelhança com seres humanos que você conheça, pode não ser coincidência)

Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás.

Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.
Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo.

A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem.

Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza.
Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada.

A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta, gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.

Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso.
Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.

Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil.

Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro.
Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto.

E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela. Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou.

Cansado se deitou embaixo de uma árvore.
Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.

— Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu.

— Ah, é você então o famoso cavalinho?

— Famoso, eu?

— É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você.
Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?

— É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.

— Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando. Não ficou sabendo?
Ela morreu e já faz muito tempo.

— Morreu? Como foi isso?

— Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.
Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém.
Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.

Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.

— Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo. Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho, que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e sucumbiu e morreu.

— E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?

— Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:

"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver.
Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais pra ele vir até aqui."

Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.

Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo que o colocou no seu dorso.
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Quando me amei de verdade

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Autoras: Kim McMillen & Alison McMillen
Livro: Quando me Amei de Verdade

Quando me amei de verdade,
compreendi que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo,
na hora certa,
no momento exato.
E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... AUTO-ESTIMA.

Quando me amei de verdade,
pude perceber que a minha angústia,
meu sofrimento emocional,
não passa de um sinal de que
estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é... AUTENTICIDADE.

Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida
fosse diferente e comecei a ver
que tudo o que acontece contribui
para o meu crescimento
Hoje chamo isso de... AMADURECIMENTO.

Quando me amei de verdade,
comecei a perceber como é ofensivo
tentar forçar alguma situação ou alguém
apenas para realizar aquilo que desejo,
mesmo sabendo que não é o momento
ou a pessoa não está preparada,
inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... RESPEITO.

Quando me amei de verdade,
comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável ...
Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa
que me pusesse para baixo.
De início, minha razão
chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... AMOR PRÓPRIO.

Quando me amei de verdade,
deixei de temer meu tempo livre e
desisti de fazer grandes planos,
abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto,
quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... SIMPLICIDADE.

Quando me amei de verdade,
desisti de querer ter sempre razão e,
com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a... HUMILDADE.

Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado e
de me preocupar com o Futuro.
Agora, me mantenho no presente,
que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez.
Isso é... PLENITUDE.

Quando me amei de verdade,
percebi que a minha mente
pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco a serviço do
meu coração, ela se torna uma grande
e valiosa aliada.
Tudo isso é.... SABER VIVER ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

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Quando vier me visitar...

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Autora Débora Bellentani

Quando vier me visitar...
Traga flores,
Muitas delas...
Porém, não me traga apenas flores:
Não se esqueça de juntar a elas
A beleza do seu sorriso,
A ternura do seu olhar,
A força do seu abraço.
O calor dos seus beijos...

Quando vier me visitar,
Traga flores,
Muitas delas...
Mas não esqueça de tirar-lhes
Os espinhos que machucam,
As folhas envelhecidas,
Os galhos secos,
As dores embutidas...

Quando vier me visitar,
Traga flores,
Muitas delas...
Perfumadas, coloridas, alegres:
Todas parecidas com você!

Quando vier me visitar,
Traga você por inteiro...

As flores?

Nem sei se vai precisar!
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Enquanto você dormia....

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(sem menção do autor)

Enquanto você dormia...
tentei descobrir
a receita da felicidade
para dar a você
em doses homeopáticas
para que ficasse dependente de mim
Esse é o meu lado EGOISTA!

Enquanto você dormia...
Tentei negociar com DEUS
alguns anos de vida
em troca de um par de asas
que me permitisse alçar voô até você...
Esse é o meu lado SONHADORA

Enquanto você dormia...
aprisionei o vento,
silenciei os sons da noite
e calei os seresteiros
para que o silêncio embalasse seu sono...
Esse é o meu lado ANJO DA GUARDA

Enquanto você dormia...
Apaguei todas as estrelas,
desliguei a lua
Coloquei vaga-lumes atrás das montanhas
E pedi as nuvens para embalar você...
Esse é o meu lado FADA!

Enquanto você dormia...
Encomendei um amanhecer perfeito.
pedi ao sol para despertar depois de você
e iluminar os caminhos do seu dia
Esse é o meu lado BRUXINHA!

Tentei me manter acordada
para sentir o quanto te amo,
até concluir que melhor era dormir
e encontrar você no sonho...
Esse é meu lado CARENTE!

Enquanto você dormia eu tecia sonhos
com os fios de lembranças de nós dois,
enquanto meus olhos relutavam entre,
o sonho e o despertar...
Esse é o meu lado SAUDADE!

Enquanto você dormia
pensei numa frase que traduzisse
meu sentimento para que você
lesse enquanto eu dormia.
Esse é o meu lado AMOR!
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Revelações de mim

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Eduardo Baqueiro

Se um dia eu entrar em tua casa não te assustes

Foi a saudade que apertou demais meu coração…

Se sentires uma presença em teu quarto não te alardes

Sou eu que venho implorar teu amor

É o desejo que sinto por ti…

Se um dia tocarem teu corpo não te assustes

Sou eu, venho conferir o amor que me juras

Não que não acredite em tuas palavras

Mas meu corpo necessita sentir teu calor…

Se chegar sem muito falar,

olhe bem em meus olhos

Escute o que eles têm para te falar

Não te surpreendas com o que ouvires deles

Será a verdade guardada em meu peito

que eles te dirão…

Se eu nada disser,

não fiques preocupada, relaxa

Apenas me abras teus braços

e digas que me ama

Não quero ouvir mais nada…

Quero apenas sentir teu ritmo em contato

com meu corpo!

Se invadir tua intimidade não te preocupes

com teus segredos

Estarão todos guardados dentro de mim

E de lá jamais sairão…

Mas não me negues teu carinho e teu amor

Chegarei como um mendigo faminto!

Saberás o que desejo com apenas um olhar

Mata minha fome e a sede que tenho de ti!

Não ficarei muito tempo,

não quero roubar-te o sossego

Ficarei o suficiente para marcar teu coração

Para matar minha vontade de ti

E para matar tua sede de mim…

Assim como entrei, sairei de tua vida

Mas nunca mais seremos os mesmos…

Sentiremos na alma que a felicidade é real

Apenas ainda não podemos alcançá-lá.

Levarei o gosto de tua boca

O sal de teu suor em contato com minha língua

Levarei além de tua doce lembrança

A certeza de que não somos apenas um caso

Somos duas almas a caminho da perfeição
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Um dia você aprende

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SOL E LUA

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Silvana Duboc

Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez, se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.

Acontece que o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-los, deu-lhes então o toque final ...o brilho !

Ficou decidido também que o SOL iluminaria o dia e que a LUA iluminaria a noite, sendo assim, seriam obrigados a viverem separados.
Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam.

A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado, ela foi se tornando solitária.

O SOL por sua vez havia ganhado um título de nobreza "ASTRO REI", mas isso também não o fez feliz.

Deus então chamou-os e explicou-lhes:
Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio.
Você LUA, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamorados e será diversas vezes motivo de poesias.

Quanto a você SOL , sustentará esse título porque será o mais importante dos astros, iluminará a terra durante o dia, fornecerá calor para o ser humano e a sua simples presença fará as pessoas mais felizes.

No entanto sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a ELE:
Senhor, ajude a LUA por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão...
E Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para fazerem companhia a ela.
A LUA entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio...já o SOL ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus.

A LUA sempre que está muito triste recorre as estrelas que fazem de tudo para consolá-la, mas quase sempre não conseguem.

Hoje eles vivem assim....separados, o SOL finge que é feliz, a LUA não consegue esconder que é triste.

O SOL ainda esquenta de paixão pela LUA e ela ainda vive na escuridão da saudade.

LUA e SOL seguem seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca. Humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível.

Vez por outra alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até a terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim.

Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da LUA e o do SOL... e foi aí então que ele criou o eclipse.

Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer.

Quando você olhar para o céu a partir de agora e ver que o SOL encobriu a LUA é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse.

Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que aconselha-se não olhar para o céu nesse momento, seus olhos podem cegar de ver tanto amor.

Bem, mas na terra também existe sol e lua... e portanto existe eclipse.... mas essa era a única parte da história que você já sabia, não era?

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A RAZÃO E A EMOÇÃO

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Silvana Duboc

Ninguém jamais conseguiu explicar como foram criadas as almas gêmeas, mas eu me lembro bem dessa história.

Estavam lá no céu, todas as almas:
umas eram somente razão, outras somente emoção...

Duas filas distintas.

Finalmente chegou a minha vez de ser colocada em uma das filas.

Olhei para ambas e me identifiquei com a da RAZÃO.

Acontece, porém, que quando avistei você na da EMOÇÃO, meus olhos brilharam e foi como se um ímã me puxasse...

Aproximei-me do Criador e lhe disse:

Eu gostaria de ficar na fila da EMOÇÃO, pode ser?
É que existe uma doce alma lá, que me encantou.

- Está bem, me falou Ele, você até poderá escolher seu lugar, mas antes quero lhe explicar algo; depois, então, você fará a sua opção.

Existem almas que são gêmeas, tudo nelas é igual.

A única diferença que eu coloquei foi a RAZÃO e a EMOÇÃO, justamente para que elas possam se completar.
É como se fosse um encaixe.

Possuo uma grande percepção para distinguir as almas gêmeas e por isso entendi que aquela que se encontra ali, na fila da EMOÇÃO, é a sua (falou apontando para você).
Daí querer te colocar na da RAZÃO.

Caso vocês fiquem juntas, o encanto das almas gêmeas se acabará, passo que se
ficarem separadas, ele permanecerá.

No entanto, devo lhe contar algo:
as almas gêmeas nem sempre se encontram,porém vivem sempre unidas pelo coração e por elas próprias.

Por outro lado, quando se encontram, jamais se separam.
Nem mesmo Eu consigo executar esse afastamento.

Entendi, naquele momento, que a RAZÃO não sobrevive sem a EMOÇÃO, e a EMOÇÃO, por sua
vez, precisa da RAZÃO para viver.

Nesse instante fiz a minha escolha:
- Prefiro a fila da RAZÃO!

Encaminhei-me para o meu lugar, me posicionei e nesse mesmo instante, você, que não tinha até então percebido a minha presença, olhou-me e sorriu!

Hoje, eu sou a RAZÃO, você a EMOÇÃO, eu te dou o chão e você me leva à Lua.

Hoje, eu entendo o que o Criador quis me dizer com:

...é como se fosse um encaixe.

Hoje, eu sou a RAZÃO correndo atrás da EMOÇÃO e você a EMOÇÃO pedindo aos céus que eu possa pertencer a mesma fila que você.


...mas o que você não sabe é que fui eu mesma quem escolheu o meu lugar, só para ser a sua alma gêmea.

...o que você não sabe é que mesmo antes de pertencer a qualquer uma das filas, eu já te amei.
Quando voltarmos para o lado de lá, você há de entender tudo isso...

E se eu puder escolher uma das filas novamente, eu ainda vou querer ficar separada de você.

A única diferença é que escolherei a fila da EMOÇÃO, para sonhar como você sonhou...

...e que você fique na da RAZÃO, para entender como eu sofri!
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Preciso de você

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Rosalva Rela

Preciso de um abraço carinhoso,

Daqueles que afastam tristezas,

Bem apertadinhos, colados,

Com um calor na medida,

Para aliviar a solidão...


Preciso de um ombro gostoso,

Daqueles em que a gente se perde,

Esquece do tempo, da vida

fica quietinha... aninhada...


Não importa que sem dizer nada,

Mas um silêncio falante...

Eu sei que me pode entender!!!

Preciso de mãos que acarinhem,

Que saibam tocar minha pele de um modo que me arrepie,

Que sejam até atrevidas,

Que passeiem pelo meu rosto,

meus cabelos, meu corpo,

E sigam buscando detalhes,

E me arrepiando por dentro...

Me façam sentir que estou viva...


Preciso de palavras doces,

Ou mesmo que me censurem

Mas mostrem, de um jeito ou de outro,

Que "eu disse e fui ouvida!!!"


Preciso de alguém que me veja

E não que me olhe apenas.

Que saiba ver em meus olhos,

Perceba que estou carente,

Sozinha, cercada de gente...


Preciso de VOCÊ!!!

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

DECLARAÇÃO DE AMOR

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Fátima Irene Pinto

Eu te amo do amanhecer ao anoitecer e mesmo quando durmo, ainda te amo.

Eu te amo nas tres dimensões, nas quatro luas, nos quatro elementos, nas quatro estações,nos quatro pontos cardeais.

Eu te amo nos cinco sentidos, nas sete cores do arco-íris, nas sete notas musicais, nos doze signos do zodíaco,em tudo o que existe eu te amo cada vez mais.

Eu te amo na procela e na calmaria, em todos os josés e marias, nos infantes, nos anciãos, nos amigos,inimigos ou irmãos... eu te amo em toda a criação.

Eu te amo no caos aparente ou na mais perfeita estrutura... eu te amo como o próprio criador ama a sua criatura.

Eu te amo no vento que vem do norte, na linha do horizonte, na pequena fonte, nas nuvens grávidas de chuva... eu te amo nos meus dias nefastos e nos meus dias de sorte.

Eu te amo na árvore frondosa, na montanha majestosa, na pedra preciosa, nas miríades de estrelas do universo... eu te amo no pequeno átomo, na imponderável constelação, eu te amo para além de qualquer humana compreensão.

Eu te amo pelo pouco que sei de ti, pelo muito que ignoro e por aquilo que somente posso pressentir.

Eu te amo na plenitude da lida, no ocaso da vida... e, depois que eu me for, nas lembranças que porventura eu deixar, hás de encontrar perfumados e palpitantes restos do que foi o meu amor !

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